De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa (me) dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
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2 comentários:
Soneto de fidelidade,tão antigo e ao mesmo tempo tão moderno.Impossivel não se apaixonar por ele!
Primo amei seu blog!
Te amo muito!
BeijO
e impossivel mesmo nhe prima
adoroooo
soneto bjokas!
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